terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Como uma mera amante de todas as expressões de arte, estava eu a olhar algumas casas de arquitetos importantes, até que encontrei o projeto que foi denominado Edmundo Cavanelas, por Oscar Niemeyer (1907-2012) no ano de 1954. E assim pesquisando, chamou minha atenção que foi um projeto aclamado pela indústria cinematográfica, então fui eu pesquisar sobre estes. Foram gravados na tal casa os seguintes:

"Queridos Amigos"
Foi exibida pela Rede Globo no ano de 2008. Tendo como enredo um grupo de amigos denominado "família" que se conheceu na década de 1970, entre trabalho, faculdade, e ditadura militar que ocorreu no nosso país entre 1964 e 1978. Com referências marcantes e uma trilha sonora simplesmente escancaradora. Assisti no Youtube, no canal da Drika Moraes, que também atuou na minissérie. Vale ressaltar, o que deixa mais mágico ainda, que foi inspirado no livro "Aos meus amigos", que foi baseado em fatos reais. 

"Flores Raras"
É um drama brasileiro, que retrata o romance da poetisa americana Elisabeth Bishop, e a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares, que projetou o parque aterro do flamengo. A trama se passa entre 1950 e 60. A história ocorre simultânea a chegada da Bossa Nova, e o projetamento de Brasília. É possível assistir no site da Netflix. 

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Singela explicação

Amar é o começo
Amar é o primeiro passo
Amar é o primeiro sorriso

Amar é o primeiro olhar
O primeiro toque
O primeiro esperar

O primeiro desejo
Troca de sentimentos
O primeiro chorar

Amar não tem preço
É aquiescer, edificar
Amar tem apreço
É, de tudo, o recomeço.






Poema construído junto de duas colegas com base o amor, em uma aula de literatura sobre poemas de verso livre, no qual tal se encaixa. 

Antonio Aleixo (1899-1949)  foi um poeta português popular, marcado pela crítica social e ironia. Possuía uma rara espontaneidade, viveu em meio a pobreza e dificuldades. Faleceu em decorrência de uma tuberculose, que também havia tirado a vida de uma de suas filhas. 



Ao ver um garotito esfarrapado
Brincando numa rua da cidade,
Senti a nostalgia do passado,
Pensando que já fui daquela idade.

Que feliz eu era então e que alegria...
Que loucura a brincar, santo delírio!...
Embora fosse mártir, não sabia
Que o mundo me criava p'ra o martírio!

Já quando um homenzinho, é que senti
O dilema terrível que me impôs
A torpe sociedade onde nasci:
— De ser vítima humilde ou ser algoz...

E agora é o acaso quem me guia.
Sem esperança, sem um fim, sem uma fé,
Sou tudo: mas não sou o que seria
Se o mundo fosse bom — como não é!

Tuberculoso!... Mas que triste sorte!
Podia suicidar-me, mas não quero
Que o mundo diga que me desespero
E que me mato por ter medo à morte...
António Aleixo, em "Este Livro que Vos Deixo..."


Relacionando o poema com nosso contexto atual:
O autor, no poema, deixa claro que não seria o mesmo se o mundo fosse bom, assim entendemos que na nossa realidade atual tudo seria diferente se fossem moderadas as estatísticas dos inúmeros males que nos assombram. Se fossem mais próximas a nós as oportunidades de compactuar com boas ações, e não serem apresentadas tão cedo a realidade cruel a longo prazo, mas por hora fácil e uma falsa beneficiadora.
Também fala da inocência das crianças, como tudo é bonito e não imaginam como a vivência pode ser difícil ao tomar certa idade. Ao final da estrofe nos deixa a reflexão: “De ser vítima humilde ou ser algoz...”, como sendo um dilema a ser enfrentado, que cabe perfeitamente aos dias atuais: ser humilde e por vezes sentirmo-nos injustiçados, ou colocar-se na posição de algoz e ir contra nossos sentidos éticos, morais, dentre outros. 

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Já pensou se fossemos toda luz? Tu estarias brilhando por si? Ou se não, por quem? Quem é o possuinte do poder de te desligar ou ligar? Se tu achas que este poder cabe a outro alguém, aí que tu engana-te, a ti mesmo. Somente a ti foi concebida a honra que é tirar-te da escuridão, que sempre assombrosa. Por isso, acredita em ti e na tua predisposição. O tu, aqui e agora é a coisa mais importante que está acontecendo.                                                                  Aproveite.                                                                                                 
                                                                                   Bruna Franke

terça-feira, 23 de maio de 2017

Lutar pela desigualdade social não é de cara uma atividade satisfatória, algo me diz que somente a poucas pessoas foi dada tal disposição. Entre pensamentos e outros sobre qual caminho trilhar, o que descobrir mais e mais, o que iria me fazer sentir por completa no fim do dia, escolhi e vou escolher sempre esta profissão que é de longe uma das mais lindas. Ajudar sem olhar a quem, lutar por um mundo mais justo. Não perder a esperança de que ainda que com muita luta, podemos sim mudar a realidade cruel de boa parte da nossa sociedade.
"O povo está cansado de ser chamado de povo".



Ainda há tempo pra eu decidir qual faculdade cursar. Mas é super normal termos aquela ansiedade pra decidir, descobrir com o que vamos no identificar mais, eu acho que levei tempo demais até. No começo desse ano eu trabalhei uns dois meses no CRAS (centro de referência de assistência social) que eu acredito que foi a experiência que mais me cativou. Até então eu não tinha nem sinal do que eu queria estudar, mas comecei a refletir, conversar com a minha mãe, pesquisar sobre as que eu tinha interesse e conclui que nada me faria mais feliz e me deixaria mais completa do que AJUDAR, é o gesto mais lindo que alguém pode ter, tomar isso como profissão então, fiquei maravilhada. Muita gente precisa e eu tive noção disso porque até então eu achava que aqui na minha cidade, por ser pequena, era tudo lindo, sem dificuldades, sem tanta gente passando necessidade, mas não! Pude ver que a realidade é bem outra da qual estamos acostumados. E Serviço Social é uma área que não conta com um número suficiente de profissionais. E o curso tem uma grade curricular que eu imagino que ia adorar estudar, e me chamou bastante atenção. O tempo mínimo do curso são quatro anos, oito semestres, o que também não me assusta. E antes, o que eu achava um absurdo nos outros cursos era o tempo que levava, que eram em média cinco anos. Enfim, ainda posso mudar, o que eu acredito que vai ser bem difícil, porque sabe quando a gente tem dúvida de muita coisa, mas lá no fundo a gente tem uma certeza? A minha certeza é a de que eu vou cursar Serviço Social!





quarta-feira, 17 de maio de 2017

Andei pensando em como as pessoas se espantam quando lidamos de forma paciente com os "problemas" que aparecem, elas pasmam e soltam um "COMO ASSIM TU ESTÁ TÃO CALMA?" 
Os problemas em si, não são problemas, problemas são a forma que lidamos com eles! 😉